quinta-feira, 12 de junho de 2008

Iniciação - Lucia Constantino

Contemplo o que cresce
"à sombra do Onipotente" (*)
Sou pequena flor ao vento
erguendo-se levemente.

Não se oprime meu sonho
junto aos muros de sol.
Conheço os pontos cardeais
do meu sono
o olhar que me guia é farol.

Respiro em meu templo de força
quando as águas todas me envolvem
Tenho meu rosto pleno de luz
em carícias de mãos nobres.

Sou testemunha dos ocasos
nos vastos campos dos céus.
Pequena, forte e frágil
e um coração que vaza
nas mãos de Deus.


(Iniciação-poema de Lucia Constantino)